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1.
Rev. bras. entomol ; 66(1): e20210100, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376626

RESUMO

ABSTRACT The municipality of Paracambi (Rio de Janeiro, Brazil) reports sporadic cases of American cutaneous leishmaniasis (ACL). Previous studies detected Nyssomyia intermedia (Diptera: Psychodidae) as the main vector in the region, but its spatial distribution and the presence of other vector species have not been evaluated. This study aims at filling this knowledge gap, by studying the ecology of sand flies, their spatiotemporal distribution, and correlation with land use/cover. Two campaigns of monthly sand fly collections using light traps and manual captures were conducted in 1992-1994 and 2001-2003. Females were dissected to detect natural Leishmania infections. The spatial distribution of sand flies was assessed using kernel density maps. Correlations with land use/cover were evaluated by extracting satellite imagery data around the capture points. A total of 17,232 sand flies from 13 species were captured. Medically important species included Ny. intermedia, Migonemyia migonei, Pintomyia fischeri and Ny. whitmani. No Leishmania-infected females were detected. Highest densities were detected in the peri-urban areas Cascata and Sabugo, and in rural areas São José and Mutirão. Ny. intermedia had statistically significant correlations with pasture and agricultural areas. Present results strengthened that Ny. intermedia and Mg. migonei are the main local ACL vectors. Correlations with land use evidence the association between ACL and anthropic environmental change.

2.
Rio de Janeiro; s.n; 2011. xx,124 p. ilus, tab, graf, mapas.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-653105

RESUMO

Evidências sugerem que a ecoepidemiologia das leishmanioses vem sendo impactada por alterações ambientais, causadas pelo homem ou por eventos naturais. Neste processo, algumas espécies de flebotomíneos, vetores das leishmanioses, já foram reportadas em ambientes modificados. A Ilha Grande apresenta casos esporádicos de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) desde a ocorrência do primeiro surto, em 1975, bem como um caso autóctone de Leishmaniose Visceral Americana (LVA). A ilha apresenta características ambientais interessantes para estudos ecológicos que busquem entender como espécies de flebotomíneos, vivendo em condições naturais, podem se adaptar a ambientes que sofreram alterações de origem antrópica, principalmente causados pelo aumento das atividades relacionadas ao turismo. O presente trabalho pretendeu explorar aspectos ecológicos da fauna de flebotomíneos da Ilha Grande, área de Mata Atlântica pertencente ao município de Angra dos Reis, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro. Foram realizadas capturas mensais utilizando armadilhas luminosas em três Estações de Monitoramento (EM) com diferentes características ambientais: Vila do Abraão, Enseada das Estrelas e Praia Vermelha. Após 13 meses de monitoramento, 931 flebotomíneos foram capturados, pertencentes a 17 espécies. Cinco espécies foram descritas pela primeira vez na Ilha Grande: Lutzomyia microps, L. termitophila, L. firmatoi, L. rupicola e L. ayrozai. Destacaram-se como vetores de leishmanioses: L. intermedia, L. migonei, L. flaviscutellata e L. longipalpis. A Vila do Abraão, EM com ambiente mais modificado por ações de origem antrópica, apresentou valores de riqueza e diversidade de espécies menores, quando em comparação à Enseada das Estrelas, EM cujo ambiente sofreu menos impacto. Porém, espécies de vetores foram capturadas em todas as EMs. A Praia Vermelha, mais de 30 anos após o surto de LTA, não sofreu grandes mudanças em seu ambiente, e mesmo após a ocorrência de recentes desastres naturais, continua apresentando altos valores de abundância relativa dos vetores L. intermédia e L. migonei. Dentre os vetores, foram capturadas no intradomicílio as espécies L. intermedia, L. migonei e L. longipalpisNão foi observada correlação estatisticamente significativa entre a frequência de vetores e dados climáticos (temperatura e umidade relativa do ar). L. intermédia e L. migonei foram mais frequentes em peridomicílios com criação de animais (galinhas, cães e gatos), árvores frutíferas (principalmente bananeiras) e mata secundária. As evidências sugerem L. intermedia como principal vetor de LTA na Ilha Grande. O achado de fêmeas de L. migonei naturalmente infectadas por Leishmania (Viannia) sp. e sua presença no peridomicílio associada a galinheiros sugere sua participação na transmissão local de LTA. Após o registro do primeiro caso de Leishmaniose Tegumentar Anérgica Difusa no estado do Rio de Janeiro, a ocorrência de L. flaviscutellata na Vila do Abraão merece destaque. O registro de L. longipalpis na localidade de ocorrência do único caso humano de LVA permitiu o fechamento do caso, em aberto no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde desde 2005.


Assuntos
Leishmaniose Cutânea , Leishmaniose Visceral , Leishmaniose/história , Psychodidae/classificação , Meio Ambiente , Indicadores Ambientais , Reação em Cadeia da Polimerase , Fatores Socioeconômicos
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